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Crecimento confiança na Construção


<p>As sondagens realizadas em janeiro sobre o desempenho e as perspectivas da indústria da construção apontam melhoras na percepção dos empresários e executivos do setor.</p>



<p>Segundo a Sondagem da Construção da FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) realizada junto a 556 empresas, o Índice de Confiança da Construção aproxima-se do otimismo moderado.</p>



<p>O Índice de Situação Atual subiu em janeiro para 75,1 pontos, o maior nível desde abril de 2015. O indicador da situação atual da carteira de contratos subiu para 73,4 pontos, o maior nível desde junho de 2015.</p>



<p>Entretanto, o Índice de Expectativas recuou para 95,9 pontos, influenciado pelo indicador que mede a demanda prevista para os próximos três meses, que caiu para 93,4 pontos.</p>



<p>Já a Sondagem da Indústria da Construção da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) realizada junto a 493 empresas mostra que os empresários do setor estão otimistas quanto ao aumento do nível de atividade, do emprego e dos novos empreendimentos nos próximos seis meses.</p>



<p>O índice de intenção de investimentos elevou-se para 38 pontos, o maior nível desde janeiro de 2014. O indicador cresceu 5,5 pontos de outubro para janeiro. O Índice de Confiança do Empresário da Construção alcançou 63,7 pontos. Pela primeira vez desde 2014, os empresários do setor estão otimistas com os negócios.</p>



<p>Ações decisivas como a reforma da Previdência serão relevantes para que este otimismo resulte numa expansão robusta da indústria da construção, com geração massiva de empregos.</p>



<p>No entanto, há também a necessidade de medidas que facilitem a construção e a aquisição de imóveis. O setor imobiliário ganharia um expressivo impulso se o acesso ao crédito fosse facilitado e os custos dos financiamentos de longo prazo, reduzidos. Os juros no crédito imobiliário ainda não caíram, apesar das sucessivas quedas dos juros básicos da economia.</p>



<p>Os elevados custos com os tributos também estão a demandar reequacionamento e simplificação. A anunciada intenção de redução de tributação sobre as empresas, tendo como contrapartida a taxação de dividendos, requer estudos e cautela em sua eventual aplicação, para não afugentar investimentos.</p>



<p><em>Fonte: Sinduscon-SP</em></p>
07/02/2019

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